A verdade sobre a eletroconvulsivoterapia: Desmistificando o uso de choques elétricos na doença mental

A eletroconvulsivoterapia, também conhecida como “electrochoques” ou “choques eléctricos”, é uma técnica de tratamento que consiste na aplicação de corrente elétrica através de elétrodos colocados na cabeça. Em cada sessão de tratamento, é administrado um estímulo elétrico que provoca uma convulsão no paciente, alterando as ligações entre os neurónios no cérebro com o objetivo de normalizar o tecido nervoso. Essa técnica surgiu na década de 1930, quando os tratamentos para doenças mentais eram limitados. Atualmente, é considerada um tratamento eficaz e seguro para as situações clínicas indicadas.

Anteriormente, a eletroconvulsivoterapia era administrada sem anestesia nem relaxante muscular, o que causava dor e efeitos adversos. Além disso, nos anos 1960 e 1970, foi retratada negativamente em livros e filmes, o que levou ao seu desuso. No entanto, desde então, foram feitas melhorias na técnica, tornando-a um tratamento indolor, individualizado, seguro e eficaz.

A neuromodulação é um conjunto de técnicas de tratamento psiquiátrico que utiliza a eletricidade ou campos magnéticos para normalizar a função do tecido nervoso do cérebro. Além da eletroconvulsivoterapia, a estimulação magnética transcraniana também é uma opção terapêutica não invasiva. Ambas são úteis no tratamento da depressão major e em outros diagnósticos de doença mental resistente.

A estimulação magnética transcraniana é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva que utiliza campos magnéticos para estimular determinadas áreas do cérebro. Diferente da eletroconvulsivoterapia, que usa estímulos elétricos, a estimulação magnética transcraniana utiliza uma bobina para criar um campo magnético na região alvo do cérebro. Essa técnica é indolor e não requer anestesia.

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