O governo da Somália anunciou a proibição das redes sociais TikTok e Telegram, bem como de um site de apostas online. A justificação para esta medida é a alegação de que estas plataformas são usadas por “terroristas” para fins de propaganda. Esta decisão ocorre numa altura em que se aproxima a segunda fase da ofensiva militar contra os islâmicos radicais do Al-Shebab, que lideram uma insurreição sangrenta contra o governo central em MogadÃscio há mais de 15 anos.
O Ministério das Comunicações e Tecnologia divulgou um comunicado informando que ordenou o corte do acesso às três plataformas até 24 de agosto, sob pena de ação judicial, embora não tenha especificado a natureza dessa ação.
Esta medida surge num contexto em que o TikTok tem ganhado influência, especialmente entre os jovens, à medida que o Facebook perde terreno. A proibição dessas plataformas pode ter um impacto significativo na liberdade de expressão e na capacidade das pessoas de se conectarem e compartilharem informações online.
É importante observar que restrições desse tipo podem ter consequências negativas, como o aumento do sentimento de isolamento e a limitação do acesso à informação. Além disso, a proibição das redes sociais pode ser vista como uma forma de censura e controle da liberdade de expressão por parte do governo somali.
No entanto, é necessário reconhecer a importância de combater o uso dessas plataformas por grupos terroristas. É um desafio encontrar um equilÃbrio entre a segurança e a liberdade online, mas é fundamental garantir que as medidas tomadas sejam proporcionais e respeitem os direitos dos cidadãos.
