Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma visita à Feira do Livro no Porto, foi questionado sobre as declarações de Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, que considerou as fugas de informação sobre reuniões do Conselho de Estado como uma ofensa ao órgão de consulta e aos conselheiros. O chefe de Estado concordou que as pessoas fiquem ofendidas com a quebra do sigilo e afirmou que também se sentiu ofendido, pois houve uma versão contrária à verdade em relação a ele. Marcelo não quis comentar mais sobre o assunto. Quando questionado sobre sua amizade com o primeiro-ministro, ele afirmou que não rompeu a amizade com ninguém e ressaltou que as amizades não se deixam cair. Em relação à escolha de um livro para António Costa, Marcelo disse que o primeiro-ministro gosta de romances com conteúdo variado e movimentado, mas não se sente capaz de escolher um livro para ele. Ele se recusou a comentar sobre a moção de censura ao governo anunciada pelo partido Chega, alegando que essa não é sua função e que seu papel é o de moderador da vida política portuguesa. A notícia foi atualizada às 19h48.