Sim, a nova variante do coronavírus é mais transmissível. Porém, não é motivo para gerar “panico social”. Sim, as vacinas precisam ser ajustadas.

A nova variante do coronavírus, chamada EG.5, está a assumir “proporções significativas” devido à sua maior transmissibilidade e “maior escape imunitário”. No entanto, especialistas afirmam que não é motivo para pânico ou alarme social. A EG.5 pode afetar tanto pessoas vacinadas como aquelas que já foram infetadas anteriormente. Apesar disso, por enquanto, não há motivo para preocupação adicional.

A EG.5 é uma descendente da Ómicron, que apresenta um perfil reduzido de casos graves e baixa taxa de mortalidade. O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, destaca que um novo confinamento é altamente improvável, mesmo com a aproximação das estações mais frias. No entanto, as vacinas serão atualizadas e adaptadas à EG.5, possivelmente durante a próxima campanha de vacinação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a observar a EG.5 e pretende avaliar o seu impacto ainda “desconhecido”. Atualmente, a OMS tem sete variantes sob vigilância e três classificadas como “variantes de interesse”, incluindo a EG.5. A subida da nova variante para outro patamar dependerá da sua capacidade de infeção e agressividade, mas isso é considerado raro.

Os sintomas da EG.5 são semelhantes aos das outras variantes: tosse seca, dor de cabeça, congestão nasal, perda do olfato e paladar e febre. Os especialistas recomendam que cada pessoa se proteja a si mesma e aos outros, através do uso voluntário de máscara e adesão à vacinação.

É importante ressaltar que os casos de infeção por COVID-19 têm aumentado em todo o mundo, incluindo em Portugal, com mais de 1,4 milhões de novos casos entre 17 de julho e 13 de agosto, de acordo com a OMS.

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