Polémica envolve trasladação de Eça para o Panteão, com oposição de netos

A Assembleia da República aprovou por unanimidade a trasladação de Eça de Queiroz para o Panteão Nacional, como reconhecimento pela sua obra literária. A iniciativa partiu da Fundação Eça de Queiroz e está de acordo com a lei que regula as honras do Panteão Nacional. A trasladação é vista como uma forma de homenagear e perpetuar a memória do autor de “Os Maias”. No entanto, nem todos os descendentes de Eça de Queiroz concordam com esta decisão e apresentaram um pedido de providência cautelar para impedir a trasladação. O Supremo Tribunal Administrativo está a analisar o requerimento. A Fundação Eça de Queiroz lamenta o facto de se falar mais dos descendentes do escritor do que do próprio Eça de Queiroz, e espera que esta homenagem contribua para atrair mais leitores para a obra do autor. A polémica em torno da trasladação divide opiniões, mas o presidente da Câmara Municipal de Baião destaca o legado de Eça de Queiroz e o trabalho da Fundação Eça de Queiroz como o mais importante. Ainda não há uma decisão final sobre a trasladação para o Panteão Nacional.

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