O CEO do Al Nassr, Majed Jaman Al‑Sorour foi despedido recentemente pelo clube saudita. Em comunicado, o CEO demitido descreveu a sua saída como “pouco profissional, inapropriada e inaceitável” e revelou que vai avançar com um processo judicial contra o clube. “Caros adeptos do Al Nassr, o preço do amor, da lealdade, da honestidade e da minha franqueza com vocês foi alto. Hoje, os meus serviços foram rescindidos de uma forma que considero antiprofissional, inadequada e inaceitável. Portanto, um processo judicial será iniciado entre mim e a administração do nosso clube, e quem tiver razão, terá. Não me foi apresentado nenhum plano e depois dizem que foram adotadas as minhas sugestões, que eram estratégias e não sugestões.
Antecipava uma mudança radical, que eu exigia e continuo a exigir, mas o que vemos na prática não reflete essas promessas. Quanto ao clube, a situação atual não representa as nossas aspirações enquanto direção, nem satisfaz as ambições dos adeptos. Em relação aos contratos dos jogadores, confirmo que eu, como CEO, ainda não assinei nenhum desses contratos. Tudo o que quero agora é implementar as promessas e comprometer-me com elas para que possamos trabalhar o mais rapidamente possível“, partilhou na rede social X.
O Al Nassr está a tentar satisfazer as exigências de Cristiano Ronaldo, cujo futuro no clube está em negociação (contrato expira a 30 de junho) — e que tem pedido mudanças importantes, incluindo a renovação ou reforço da estrutura executiva. O clube atravessa instabilidade interna, não só pelo despedimento do CEO, mas também por provável substituição do treinador Stefano Pioli — que está na mira de equipas italianas. Após uma temporada sem títulos (ficaram em 3.º lugar no campeonato), a direção desportiva, liderada por Fernando Hierro, está também sob pressão.