O Ministério Público acusa 73 arguidos no âmbito da operação ‘Tempestade Perfeita’.

O Ministério Público (MP), através do DIAP Regional de Lisboa, acusou 73 arguidos no âmbito da operação “Tempestade Perfeita”, que investiga suspeitas de corrupção e participação económica em negócio no setor da Defesa Nacional. Segundo uma nota informativa do DIAP Regional de Lisboa, dos 73 arguidos acusados, 43 são pessoas singulares e 30 são pessoas coletivas, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais, peculato e falsificação ou contrafação de documento. A acusação baseia-se em procedimentos de contratação pública de serviços e empreitadas de obras, nos quais a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional interveio como entidade adjudicante. Entre os acusados estão o antigo diretor-geral da DGRDN, Alberto Coelho, acusado de corrupção passiva, branqueamento, peculato e falsificação de documento, e Paulo Morais Branco e Francisco Marques, ex-diretores financeiro e dos serviços de infraestrutura e património da DGRDN, respetivamente, acusados de corrupção passiva, branqueamento e falsificação de documento. O caso envolve outros altos quadros do setor da Defesa Nacional e levou à demissão do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, que também foi constituído arguido. A operação “Tempestade Perfeita” está relacionada com atos praticados entre 2018 e 2021 e o inquérito foi dirigido pelo DIAP Regional de Lisboa com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

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