“Há alunos ainda em casa por falta de vagas na escola: Uma espera que não pode continuar”

Os pais de seis crianças, Maria, Tiago, Letícia, Félix, Dânia e Odete, estão à procura de uma solução para os seus filhos, que ainda não conseguiram vaga nas escolas. Apesar do início do ano letivo ter sido na semana passada, as famílias reclamam da falta de vagas, e os funcionários da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE) apenas respondem que têm de esperar. Débora Mascarenhas, mãe de Félix, criticou a situação, afirmando que o filho continua em casa mesmo após o prazo de transferência ter sido cumprido. Outras famílias, como a de Tiago Siquenique e Odete Candongo, também estão à espera de vaga para os seus filhos. As famílias reclamam da falta de resposta e do atendimento telefónico ineficiente por parte dos serviços educativos. A situação afeta não só as crianças que estão em casa, mas também aquelas que estão em escolas em situações complicadas, como Letícia Veríssimo, cuja transferência para uma escola mais próxima ainda não foi concluída. Filipa Marinai também teve problemas ao tentar matricular a sua filha numa escola, devido à má localização da mesma. Joana Baptista também enfrenta dificuldades para que a sua filha seja transferida para uma escola recomendada pelos serviços de pedopsiquiatria. O Ministério da Educação ainda não respondeu sobre o número de alunos à espera de vaga e quais as zonas do país mais afetadas.

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