Costa no Chile: Crescimento da extrema-direita e apelo à união

António Costa alertou para o crescimento da extrema-direita e pediu união para impedir que avance. O primeiro-ministro português elogiou os presidentes do Chile, Gabriel Boric, e do Brasil, Lula da Silva, durante uma entrevista ao jornal chileno La Tercera. Costa chegou ao Chile para participar nas cerimónias dos 50 anos do golpe de estado de Augusto Pinochet que derrubou a democracia chilena. No Palácio La Moneda, Costa e os chefes de Estado presentes assinarão a “Declaração de Santiago”, a favor da democracia e dos direitos humanos. Costa recusou falar sobre um modelo português de convergência à esquerda, mas defendeu que há uma nova relação entre as forças deste espaço ideológico em Portugal. O primeiro-ministro português expressou admiração pela figura do Presidente Allende e considerou-o um símbolo da resistência contra a ditadura. Costa também elogiou o atual chefe de Estado chileno, Gabriel Boric, e destacou o regresso do Brasil à cena internacional com Lula da Silva no poder. António Costa encara com naturalidade as recentes vitórias de candidatos presidenciais de esquerda na América do Sul, considerando-as um reflexo da alternância democrática.

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