Ativistas unem-se em Oeiras em apoio aos colegas detidos: uma demonstração de solidariedade

Ativistas que planejavam realizar uma marcha pelo clima na Cidade Universitária de Lisboa decidiram mudar o local do protesto em solidariedade aos jovens detidos na quinta-feira. Em comunicado, eles informaram que a manifestação agora será realizada em frente ao Ministério Público de Oeiras. Os ativistas reiteraram que suas demandas incluem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e a transição para uma eletricidade 100% renovável e acessível até 2025. Segundo Beatriz Xavier, porta-voz do protesto, as detenções realizadas pelo governo mostram que ele prefere reprimir e ignorar os jovens em vez de aceitar a ciência e criar um plano para uma transição justa. Os estudantes afirmaram que não haverá paz neste semestre até que o governo declare que este será o último inverno com gás. Eles convocaram uma onda de ações estudantis pelo fim dos combustíveis fósseis, com início em 13 de novembro. Os ativistas lembraram no comunicado que os meses de junho e julho deste ano foram os mais quentes já registrados e alertaram para a intensificação dos desastres climáticos. A PSP deteve 16 ativistas por desobediência na quinta-feira, além de identificar outros três jovens por participação no protesto. A polícia abrirá um inquérito interno para investigar as circunstâncias do protesto.

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