O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac) expressou sua discordância em relação à privatização total da TAP, defendendo uma posição de equilíbrio entre o setor público e privado. Segundo o comunicado divulgado pelo sindicato, o Estado português deve ter um papel ativo e importante na companhia aérea, que é considerada uma empresa de âmbito nacional com fundamentos estratégicos relevantes para o país.
O Sintac ressalta que a TAP é um dos grandes pilares do PIB português, gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Para o sindicato, seria um erro por parte do governo considerar uma privatização total, mesmo que o hub de Lisboa fosse mantido. A estrutura sindical defende que a TAP permaneça com domínio público, pois acredita que, se dependesse apenas de investidores privados, a companhia aérea já não existiria.
O primeiro-ministro António Costa levantou a possibilidade de privatizar a totalidade do capital da TAP, mas ressaltou que o montante e os detalhes ainda não foram definidos e irão depender do parceiro escolhido. O posicionamento do Sintac vai de encontro a essa proposta, defendendo uma participação pública na companhia aérea.