Marrocos recusou a ajuda oferecida por vários países após o sismo que atingiu o país a 8 de setembro. O diplomata marroquino Othmane Bahnini explicou que o objetivo era avaliar as prioridades e evitar a falta de coordenação. Apenas a ajuda de Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Qatar foi aceite de imediato. Bahnini frisou que nenhum país está preparado para enfrentar um sismo da magnitude do que ocorreu em Marrocos. O tempo de reconstrução permitirá que todos os países amigos deem apoio, sendo que a ajuda de Portugal será necessária no médio/longo prazos. O diplomata agradeceu a disponibilidade do governo português e destacou que é importante salvar vidas e intervir rapidamente no terreno. O sismo causou 2.946 mortos e 5.674 feridos e a prioridade é tratar dos feridos e da reconstrução habitacional. O plano de reconstrução inclui a construção de mais de 50.000 casas e ajuda financeira para as pessoas que perderam tudo. Além disso, é necessário cuidar dos órfãos deixados pela catástrofe. Este sismo foi o mais mortífero em Marrocos desde o sismo de 1960 que destruiu Agadir.
