📢 MNE garante: Portugueses no Gabão estão seguros e sem intenção de regressar 🌍

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, afirmou que até agora não houve manifestações de vontade de sair por parte da comunidade portuguesa no Gabão. Ele destacou que já houve muitos contatos com a comunidade, que é pequena, e que a maioria das pessoas já foi contatada. O ministro acrescentou que os contatos com os portugueses no país continuarão através da embaixada em São Tomé e Príncipe ou através da embaixada de Espanha no Gabão.

Gomes Cravinho ressaltou que a situação no Gabão é muito diferente daquela que aconteceu no Níger, onde ocorreu um golpe militar. No Gabão, houve eleições falsificadas e um golpe após a rejeição dos militares em compactuar com a chamada “dinastia gabonesa”. Portugal condena qualquer golpe de Estado ou golpe militar, afirmou o ministro.

O ministro também comentou sobre a situação no Sahel, destacando que Portugal é uma voz ouvida nessa questão. Ele afirmou que o país tem um diálogo permanente com os países da região e traz informações e análises que não estão disponíveis para a maioria dos países europeus. Portugal é visto como uma voz moderada e próxima dos africanos, que não busca soluções fáceis, acrescentou Gomes Cravinho.

No Gabão, um grupo de militares tomou o poder após as eleições presidenciais e legislativas, que foram consideradas fraudulentas pela oposição. Os golpistas alegaram falta de transparência e credibilidade no processo eleitoral. O golpe no Gabão é o segundo a ocorrer no continente em pouco mais de um mês, depois do Níger. O país se junta à lista de nações que tiveram golpes de Estado nos últimos anos, como Mali, Guiné-Conacri, Sudão e Burkina Faso.

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