O ministro da Educação, João Costa, afirmou que haverá dificuldade na colocação de professores nas escolas portuguesas, mas ressaltou que a adesão aos cursos superiores na área está aumentando, o que indica um interesse renovado pela profissão. Costa destacou que no ano passado foi possível substituir e colocar professores em três semanas em praticamente 100% dos casos. Os grupos de informática, geografia, matemática e ciências têm enfrentado maior dificuldade na contratação. O ministro enfatizou que a falta de docentes não é apenas um problema em Portugal, mas global, e que o governo está trabalhando para acelerar a formação de professores em parceria com as universidades. Em relação às greves ocorridas durante o ano letivo, Costa afirmou que o governo sempre esteve aberto ao diálogo e que é preciso pensar nos alunos, que já foram prejudicados pela pandemia. O ministro ressaltou a importância de encontrar soluções em vez de apenas lutar. Segundo o diretor escolar Arlindo Ferreira, ainda há cerca de 400 horários vazios nas escolas, sendo os docentes de informática, português e matemática os mais procurados. A Federação Nacional dos Professores alertou para o aumento de alunos sem professores atribuídos e prevê que a falta de docentes seja mais grave este ano. Até o momento, 95% dos pedidos feitos pelas escolas foram preenchidos, correspondendo a quase 13 mil docentes.

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