A continuação do interrogatório de Eduardo Cabrita no processo do atropelamento mortal na A6, prevista para segunda-feira no tribunal de Évora, foi adiada “sine die” devido à greve dos funcionários judiciais, disse à Lusa a defesa do ex-ministro.
Segundo a mesma fonte, a sessão foi adiada devido à greve dos funcionários judiciais e não existe ainda nova data porque é necessário que o tribunal articule o novo agendamento com o facto de haver disponibilidade da sala maior daquele tribunal para acolher a audiência, já que as salas destinadas à instrução criminal são muito pequenas.
Esta foi a segunda vez consecutiva que a continuação do interrogatório do antigo ministro da Administração Interna (MAI) foi adiada, depois de em 29 de junho último ter sido adiada para 4 de setembro.
Eduardo Cabrita começou a prestar declarações perante o juiz de instrução em 9 de junho, com o seu representante a dizer então aos jornalistas que o ex-ministro da Administração Interna “esclareceu tudo o que havia para esclarecer”, embora tivesse admitido que poderia haver mais esclarecimentos a fazer aos outros advogados.